Censo da diversidade em uma instituição pública brasileira
DOI:
https://doi.org/10.37497/revistacejur.v12i00.412Palavras-chave:
Ações afirmativas. Equidade. Dignidade.Resumo
Objetivo: Retratar o público interno de uma instituição do Poder Judiciário brasileiro, mostrando eventuais desequilíbrios em sua composição no que tange aos grupos vulneráveis à discriminação no mercado de trabalho.
Metodologia: Quantitativa e descritiva por meio da coleta de dados primários com aplicação de questionário para autopreenchimento via internet (elaborado na plataforma Google Forms). Com a autorização da Diretoria de Gestão de Pessoas do Poder Judiciário em voga e com o apoio do Grupo de Trabalho Diversidade, os servidores receberam um questionário online, elaborado na plataforma Google Forms e enviado por e-mail. A análise de dados foi realizada pelo procedimento analítico geral com apoio de gráficos.
Resultados: Comparados dados de 2013 (secundários) e 2021 (primários, coletados por questionário), revelou-se a evolução da composição da instituição de mulheres, pretos, pessoas com deficiência, pessoas com mais de 45 anos de idade e público LGBTQIA+.
Conclusão: O estudo apresentou um panorama por meio da disponibilização de dados aptos a oportunizar que a instituição pública possa ponderar acerca das novas práticas a serem adotadas no sentido de valorizar a diversidade e ampliar a equidade no ambiente de trabalho.
Downloads
Referências
ALIANÇA NACIONAL LGBTI; GAYLATINO. Manual de comunicação LGBTI+. 2018. Disponível em: http://www.grupodignidade.org.br/wpcontent/uploads/2018/05/manual-comunicacao-LGBTI.pdf. Acesso em: 19 abr. 2021.
BLANCHARD, K. H.; HERSEY, P. Psicologia para administradores de empresas: a utilização de recursos humanos. São Paulo: EPU, 1976.
BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 29 mar. 2021.
BRASIL. Lei 13.146, de 06 de julho de 2015. Institui a lei brasileira de inclusão da pessoa com deficiência (estatuto da pessoa com deficiência). Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm . Acesso em: 29 mar. 2021.
COFFMAN, C.; BUCKINGHAM, M. Quebre todas as regras. Rio de Janeiro: Sextante, 2011.
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA. A participação feminina nos concursos para a magistratura: resultado de pesquisa nacional. 2020. Disponível em: https://www.cnj.jus.br/wp-content/uploads/2020/08/WEB_RELATORIO_Participacao_Feminina-FIM.pdf. Acesso em: 10 maio 2021.
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA. Censo do Poder Judiciário: 2013. 2013a ou b?. Disponível em: https://www.cnj.jus.br/wp-content/uploads/2015/04/TJ_Santa_catarina_Servidores.pdf. Acesso em: 29 jun. 2021.
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA. Censo do Poder Judiciário: índice. 2013a ou b?. Disponível em: https://www.cnj.jus.br/pesquisas-judiciarias/censo-do-poder-judiciario/. Acesso em: 13 abr. 2022.
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA. Censo do Poder Judiciário: vetores iniciais e dados estatísticos. 2014. Disponível em: https://www.cnj.jus.br/wp-content/uploads/2011/02/CensoJudiciario.final.pdf. Acesso em: 20 jun. 2021.
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA. Resolução 255, de 04 de setembro de 2018. 2018. Institui a política nacional de incentivo à participação institucional feminina no poder judiciário. Disponível em: https://atos.cnj.jus.br/atos/detalhar/atos-normativos?documento=2670. Acesso em: 17 abr. 2021.
FLEURY, M. T. L. Gerenciando a diversidade cultural: experiências de empresas brasileiras. Revista de Administração de Empresas, v. 40, p. 18-25, 2000. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/rae/v40n3/v40n3a03. Acesso em: 25 abr. 2021.
GOLEMAN, D. Liderança: a inteligência emocional na formação do líder de sucesso. Rio de Janeiro: Objetiva, 2015.
GUGEL, M. A. Pessoas com deficiência e o direito ao concurso público. Belo Horizonte: RTM, 2019. Disponível em: http://www.ampid.org.br/v1/wp-content/uploads/2019/09/Livro-Livro-PESSOAS-COM-DEFICIENCIA-E-O-DIREITO-DO-COINCURSO-PUBLICO.pdf. Acesso em: 13 abr. 2022.
HANASHIRO, D. M. M.; CARVALHO, S. G. de. Diversidade cultural: panorama atual e reflexões para a realidade brasileira. REAd-Revista Eletrônica de Administração, v. 11, n. 5, p. 1-21, 2005. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/read/article/view/40623/25835. Acesso em: 13 abr. 2022.
INSTITUTO ETHOS. Perfil social, racial e de gênero das 500 maiores empresas do brasil e suas ações afirmativas. 2016. Disponível em: https://www.onumulheres.org.br/wp-content/uploads/2016/04/Perfil_social_racial_genero_500empresas.pdf. Acesso em: 19 abr. 2021.
MEDEIROS, C. R. O.; GODOI-DE-SOUSA, E.; LOPES, V. R. Estudos organizacionais: obesidade, preconceito e trabalho. 2019. Disponível em: https://app.angrad.org.br/anais/artigo/a5b92fdf-6938-44ea-a1a1-58d463075239. Acesso em: 13 abr. 2022.
MOREIRA, A. J. Miscigenando o círculo do poder: ações afirmativas, diversidade racial e sociedade democrática. Revista da Faculdade de Direito UFPR, v. 61, n. 2, p. 117-148, 2016. Disponível em: https://www.readcube.com/articles/10.5380%2Frfdufpr.v61i2.43559. Acesso em: 13 abr. 2022.
OLIVEIRA, M. A. D.; HOFFMANN, M. B. Perspectivas antirracistas no ensino de ciências e matemática: uma análise da base comum curricular de Esteio/RS. Revista Insignare Scientia, Chapecó, v. 4, n. 3, p. 596-613, 2021. Disponível em: file:///E:/Users/cliente/Desktop/Teletrabalho%20-%20Joinville/Cursos/MBA%20USP/Material%20Artigo/Perspectivas%20antirracistas%20no%20ensino.pdf. Acesso em: 13 abr. 2022.
PRESOTTI, L. Gerenciar a diversidade cultural nas organizações: caminhos para a inclusão. Brasília, 2011. Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Instituto de Psicologia, Universidade de Brasília, Brasília, 2011. Disponível em: https://core.ac.uk/download/pdf/33541589.pdf. Acesso em: 18 abr. 2019.
PRODÍGIOS, K. C. M. A importância das ações afirmativas no Brasil: o caso das cotas raciais de acesso à universidade. Hegemonia: Revista de Ciências Sociais, v. 21, p. 40, 2017. Disponível em: https://revistahegemonia.emnuvens.com.br/hegemonia/article/view/212/165. Acesso em: 13 abr. 2022.
SEIDL, J. Ageismo, gestão da diversidade etária nas organizações e entrincheiramento na carreira como preditores do planejamento para aposentadoria. Brasília, 2019. Tese (Doutorado em Psicologia) – Instituto de Psicologia, Universidade de Brasília, Brasília, Brasil. Disponível em: https://repositorio.unb.br/bitstream/10482/35394/1/2019_JulianaSeidlFernandesdeOliveira.pdf. Acesso em: 13 abr. 2022.
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SANTA CATARINA. TJ cria grupo de trabalho para estudar formas de lidar com questões de gênero e raça. 2020. Disponível em: https://www.tjsc.jus.br/web/imprensa/-/tj-cria-grupo-de-trabalha-para-estudar-formas-de-lidar-com-questoes-de-genero-e-raca?inheritRedirect=true. Acesso em: 19 mar. 2021.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Christina Celina Schultz da Silva, Ana Paula Dário Zocca
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
• O(s) autor(es) garante(m) que a contribuição é original e inédita e que não está em processo de avaliação em outra(s) revista(s);
• A revista não se responsabiliza pelas opiniões, ideias e conceitos emitidos nos textos, por serem de inteira responsabilidade de seu(s) autor(es);
• É reservado aos editores o direito de proceder ajustes textuais e de adequação do artigo às normas da publicação.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre) emhttp://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html