Escrevendo um artigo acadêmico antes mesmo de escrevê-lo: Sistema de notas, erros e acertos em estratégias de pré-escrita na pesquisa jurídica
DOI:
https://doi.org/10.37497/revistacejur.v12i00.447Palabras clave:
Escrita acadêmica, Técnicas de pré-escrita, Caixa de notas (zettelkasten), Sistema de anotações de Luhmann, Pesquisa jurídicaResumen
O pano de fundo deste artigo está permeado por uma inconfessável tendência de nos afogarmos até em copo d’água. Movidos pelo desejo de romper com certas dificuldades e limitações autoimpostas, mobiliza-nos a vontade de aprimorarmos nossos processos, passando a escrever com mais ordem, paz e alegria, a fim de aportar nossas contribuições ao desenvolvimento da área jurídica dentro de uma perspectiva de serviço aos demais pesquisadores. Nesse cenário, questionamos: como é possível instituir uma nova dinâmica de trabalho, utilizando técnicas de pré-escrita como estratégia de potencialização das nossas pesquisas? Como podemos escrever um texto de ourives, bem-acabado, se, no campo do Direito, estamos tão premidos por uma demanda oceânica de leituras? Como organizar o tempo de leitura e o tempo de escritura, dividindo-nos entre tarefas tão exigentes, sem que os esforços de uma arrefeçam os que devotamos à outra – e vice-versa? Que estratégias podemos empregar para que, na verdade, leitura e escrita se fundam em uma só e mesma coisa? Em busca de respostas para esses – e outros – desafios: (i) recorremos à revisão de literatura interdisciplinar, a fim de suprirmos certa escassez bibliográfica sobre o tema da pré-escrita na literatura metodológica do Direito; (ii) adotamos uma abordagem autoetnográfica, por meio de metalinguagem, buscando converter o próprio making of do processo de escrita deste texto em matéria-prima para a nossa pesquisa; (iii) por fim, contamos com o esteio de nossos coautores, partilhando de sua expertise quanto ao emprego de técnicas de leitura ativa e do sistema de anotações desenvolvido por Luhmann, que o concebeu como um diálogo contínuo com sua “caixa de notas” (zettelkasten). Assim, entendemos ter alcançado nosso objetivo de maximizar a dinâmica entre leitura e escrita, vivenciando e apresentando diversas técnicas de leitura ativa, de pré-escrita e de anotação. A potência dessa proposta está em promover uma saudável diluição das fronteiras entre leitura e escritura, afastando qualquer tensão desnecessária entre o tempo dedicado a cada uma. Com efeito, ao tratarmos leitura e escrita como tarefas simultâneas e complementares, ganhamos uma visão mais orgânica e harmoniosa da atividade de pesquisa.
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Citas
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